quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Omí o Iemanja! Orixas do Candomblé numa borra de café.

A natureza nos fala e muitas vezes ela se manifesta por meio dos seres mitológicos. Todos nós, seres humanos, vibramos os quatro elementos e em diferentes situações um deles ou todos falam mais alto.
Iemanjá Ogunté! Omí o Iemanja, Omí Lateo, Omí Yalodde. Assim no candomblé se saúda a esta guerreira das aguas, a única Iemanjá que usa espada.
Ela carrega consigo todas as ferramentas de Ogum na cintura e também tem nas suas mãos um abebê, que é um leque em forma circular com desenhos de peixes. Um abebê também é usado por Oxum, mas com figuras simbólicas diferentes, como corações.
Ogunté quer dizer “aquela que contém Ogum, aquela que luta do lado dele”
Numa borra de café muitas são as figuras que podemos ver, muitos os cafeogramas que podemos decifrar.





Nas formas que podem ser vistas neste pires, quanto movimento pode ser percebido! E bem no centro uma figura parecida com uma sereia, carregando uma espada em alto, um abebê da mão esquerda e cruzada no corpo uma espécie de lenço ou de serpente. Omí o Yemonja! Vem ceifando e trazendo justiça. Ela é severa, rígida, não perdoa, guerreira e destemida como Iansã, dona do canto mais alto e profundo chama desde as profundezas do mar e espalhando com firmeza, segurança e poder as aguas sobre as pedras, o seu grito por Ogum, seu grito por justiça, seu grito na batalha por aquilo que é justo e verdadeiro. Ela dança num movimento rápido, indomável, incontrolável enquanto as rochas ficam imutáveis.
Todo este processo se conhece na geografia como erosão marinha, ação das aguas ao longo do tempo que pode mudar uma paisagem, arrastar rochedos e formar imagens incríveis. A erosão marinha está presente em todo o litoral do Planeta, resultando em um longo processo de atrito da água do mar com as rochas que transformam os relevos em planícies. Essas rochas acabam se desgastando em grãos que são levados pelas ondas. Esse tipo de erosão é consequente da ação de um fator presente na termodinâmica, em que há a convecção (movimento de moléculas em fluidos) dos ventos, responsáveis pelo surgimento das ondas, correntes e marés. No primeiro momento, a ação erosiva do mar forma grandes paredões íngremes, chamados de falésias. Após isso, ocorre o recuo da praia, onde o sedimento pelas ondas é transportado lateralmente pelas correntes de deriva litoral.
Ogunté dança com a sua jiboia também na nossa borra de café, vem arrasando com muitos animais ao seu redor. Ela não está sozinha. Ela se apresenta para quem bebeu o café anunciando mudanças vindas por diante (lembram da erosão?) E também pedindo: “não fique brava/o, a justiça está sendo feita e nada nem ninguém ficará impune. Confie na capacidade da Grande Mãe guerreira que há dentro de você e que está sendo revelada neste momento por médio dos cafeogramas da bora de café. Não se permita perder nessa luta seus atributos femininos, independente do seu género, conserve a sua vaidade, sedução; que não faltem suas pulseiras, seu espelho, mas guarde seu facão, o que é seu de direito ninguém tira. Ogum te deu suas ferramentas, saiba usa-las com inteligência, sem violência. Deixe que o mar se encarrega disso tendo sua ação sobre os rochedos, mentalize essas ondas quebrando a vibração das tristezas, quebrando a vibração da cobardia, do infortúnio, da ingratidão, da traição ou da indiferença. O que quiser quebrar está a sua disposição.
Quem tem uma mãe guerreira grita bem alto! Use sua voz então para cantar, clamando também a sua verdade. Que seu som seja o mais harmónico!
Chame Ogum para lhe acompanhar e a Oxóssi para andar pela mata durante a noite. Não esqueça que Ogunté passeia pelas matas sem que ninguém a veja no meio da escuridão para depois entrar novamente no mar e fazer a sua dança.
Alimente seu espírito cm esta força quando lhe faça falta. As demandas, foram todas quebradas e levadas bem ao fundo do mar.










quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Quando a fe fala mais alto: Leitura da borra de café com analogias de numerologia e tarô.

Fé, palavra maravilhosa que impulsiona, que da alegria, que inspira esperança no pensar, no sentir, no olhar. Cada xícara de café traz seus sonhos, lembranças e desafios. Uma energía especial que pode ser trabalhada, direcionada, aquecida dentro do coração para que ganhe força. Para nós, cafeomantes ou cafeomancistas, decifrar as imagens simbólicas, os cafeogramas, é trazer para o consciente de cada pessoa situações, aspectos da personalidade ou energias que precisam nesse momento presente serem trabalhados, potencializados ou modificados pois ao final, cada um de nós é artífice do próprio destino. Tudo está escrito? Sim, tudo está escrito. Mas ninguém tem o mapa da vida! A vida é vivida cotidianamente em todas as suas fases e com todas as suas nuances. Se alguém lhe diz: será feliz e tudo se resolverá como você quer! Claro que assim será! Mas desde que você, meu leitor, faça a sua parte. Se você senta e espera e não muda o que deve ser mudado interior e externamente, muitas coisas podem não ser concretizadas ou virão de forma muito lenta. Quando olhamos uma xícara de café com a sua borra são infinitos seus símbolos desenhados e suas combinações. A maioria das vezes muitos bloques de borra aparecem marcando situações os aspectos que trazem obstáculos e que devem ser trabalhados pacientemente. Mas quando tudo se apresenta mais claro, o caminho está livre e a energía positiva ao redor do símbolo desenhado, o fortalece e enaltece o seu significado. A imagem a seguir é uma das mais sublimes e comovedoras que já ví numa xícara de café: uma pessoa, um jovem, de joelhos, reza, ora com suas mãos ao alto num ato de devoção, súplica e ante todo, de fé. É como se a própria imagem, que vem do inconsciente do jovem, dissesse: "Deus, olha para mim, eu estou aqui e acredito que você me escuta" Esse jovem pede, levanta a sua cabeça e as suas mãos para os céus porque acredita e sabe muito bem que a sua fé movimentará o que ele precisa.
Se observamos ao seu redor, quantas estrelas!!! Elas são aqueles pontos espalhados que você pode ver na imagem. Pontos num firmamento claro, pontos que iluminam uma oração... Vendo este cafeograma, veio na minha mente o ano que logo, logo estará se iniciando: 2017. Se somarmos cada número, obteremos uma vibração (que será universal), de energía de ano 1 que vem de um 10. O que significa isto? Mudanças, cambios que trazem algo novo. E cómo precisamos esses cambios neste momento onde tudo está parecendo um caos! Devemos estar no nosso eixo, este é o desafío da vibração 10, que no tarô é a Roda da Fortuna, para acompanhar essas mudanças, para estar abertos a essas mudanças e para mudar o que seja necessário. Devemos vibrar o nosso Mago interior, número 1, que nos chama a observar o que nos oferece o mundo, o que nos oferece a vida para que possamos criar e começar a ser os artífices do nosso destino e assim continuar o caminho da nossa verdade e reestruturação, perdoando nossos erros e perdoando os erros alheios e sobretudo trabalhando nossos conceitos e preconceitos, desafios que há muito tempo o mundo todo está enfrentando (20, O Julgamento). A imágem no café trouxe a vibração da Estrela, lâmina 17 do tarô: ano que se inicia, 2017! A Estrela nos indica um caminho, assim como foi o ponto central no mapa que seguiram os Reis Magos para chegar a Belém e oferecer ao menino Jesus o melhor que eles tinham: mirra, incenso e ouro. Com estes elementos defumamos nossas casas, o ouro, somos nós mesmos! Ricos em sentimentos bons e com luz própria, o que deve prevalecer para sermos melhores seres humanos a cada dia, mas, nos falta ainda mais trabalhar essa consciência de sermos melhores humanos...
Se observarmos novamente a xícara de café, o jovem está rezando lá no alto, ajoelhado no que parece ser uma torre. Há uma estrutura embaixo do nosso jovem sustentada ou segurada por outra pessoa que pode ser ele mesmo, a sua mãe, o seu pai, o seu irmão, o seu amigo ou o seu espelho, a própria força que o segura para não ser "derrubado da Torre". Seja quem for ou o que for, há uma sustentação importante e ele não cai nem irá cair! A torre neste caso tem dois simbolismos associados, respetivamente, ao baralho cigano e ao tarô. No baralho cigano simboliza a introspecção, o olhar desde o alto o todo para refletir entre outras coisas, que lugar se ocupa na vida, qué deve ser mudado interiormente ou qué está mudando que nos deixa mais silenciosos. Do alto de uma torre se enxerga o horizonte e se recupera a esperança. Mas por outro lado a Torre do tarô traz aquela chacoalhada que mexe de forma brusca, que desestrutura e nos obriga a buscar forças as vezes de onde a gente não tem. Me lembrei deste ano de 2016, 16: A Torre, e como ela pegou a muitos! quanta desestrutura a nivel mundial! quantos padrões pré-estabelecidos já mudando e quantos ainda deverão ser quebrados! A Torre fragiliza emocionalmente, às vezes até sangrar....mas é na dor que a gente aprende, é no "apanhar" que a gente vê o que está errado. Mas nossas bases, nossa força, nossa essência, ninguém derruba! É o caso da figura do nosso café! Nosso jovem pode se sentir chacoalhado, pode enxergar o mundo desde onde se colocou ou colocaram, mas ninguém poderá derrubar a sua fé e esperança, ninguém poderá tirar os seus sonhos, a sua vontade de crescer, de ser feliz, de ter seu mundo e um mundo melhor! Fazia muito tempo que não escrevia, por falta de tempo ou pelo que for, mas não podia deixar de compartilhar esta imagem e tudo o que ela simboliza e o que ela me traz particularmente. FÉ, ESPERANÇA, SONHOS, com letras bem maiúsculas! porque assim está escrito, assim vibra nosso jovem, nossos jovens, nossas crianças e assim gostaria que permanecesse o mundo a pesar de tanta chacoalhada! Convido a todos a sentir, a enxergar melhor, a interiorizar-se, a encontrar-se, sendo cada um seu próprio Rei Mago em busca da ESTRELA mais brilhante! Em busca, do seu próprio destino, desenhado como nas paredes de uma xícara de café: com FÉ! Observação: a xícara de café, é de um garoto cheio de sonhos chamado Yago que tem 15 anos e no meio de situações dissonantes ao seu redor, permanece com força sustentado pela sua fé. MIRTA HERRERA CAMERINI 21 de dezembro de 2016

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

O CAFÉ ÁRABE, SÍMBOLO DE GENEROSIDADE.

Emiratos Árabes Unidos, Arabia Saudita, Omán, Qatar.
Inscrito em 2015 (10.com) na Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.


Servir um café árabe é uma questão importante da hospitalidade nas sociedades árabes e considera-se um ato ritual de generosidade. O café se prepara tradicionalmente na presença dos convidados. Os preparativos começam com a seleção dos grãos, que se torram ligeiramente numa sartem plana antes de tritura-los num morteiro de cobre com um macete do mesmo metal. Depois põem-se os grãos assim moídos numa cafeteira grande- também de cobre- que se enche de água e se coloca no fogo. Quando a infusão está pronta se coloca numa cafeteira de dimensões mais reduzidas y serve-se aos convidados em xícaras pequenas. A primeira pessoa a ser servida é o convidado mais importante, ou o mais velho. As xícaras dos convidados só se enchem até um quarto da sua capacidade, e assim pode-se voltar a servir o café varias vezes mais.




O costume exige que cada convidado beba pelo menos uma xícara, mas não mais de três. O café árabe é preparado por homens e mulheres de toda condição social, especialmente dentro do lar de todas as famílias. Considera-se que os principais depositários desta prática cultural são: os xeques e chefes tribais que servem o café no local onde se reúnem, os homens e mulheres de mais velhos da comunidade beduína e os proprietários de negócios de café. A transmissão do conhecimento e tradições vinculados ao café árabe efetua-se no seio das famílias, mediante a observação e a prática.
Os jovens acompanham aos mais velhos das suas famílias ao mercado para aprender a selecionar os melhores grãos.

Este vídeo nos mostra como é a tradição milenar do preparo do café e é divulgado na página da UNESCO.

A tradução para o português foi realizada  nos estúdios da RWY10 especialmente para á Escola Internacional de Leitura da Borra de Café Zulma Ayslaam.

Nosso agradecimento a Julio Cesar Camerini.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

CURSO COMPLETO DE LEITURA DA BORRA DE CAFÉ (CAFEOMANCIA)



Com uma analise detalhada da simbologia podemos resgatar características da nossa personalidade ou aspectos da personalidade que eventualmente e por causa de uma situação determinada, não está sendo colocada pelo EU á disposição.
A leitura da borra de café como oráculo de previsão e oráculo terapêutico nos ajuda a traves da analise dos símbolos a prepararmos para o futuro. È uma ferramenta também de auto-conhecimento já que na visualização do conjunto todo da borra, podemos entender o que está acontecendo a nível psíquico, físico, emocional e espiritual.
As imagens formadas pela borra de café são o EU INTERIOR falando desde o profundo do seu ser. È o SEU UNIVERSO desenhado por um produto da natureza (o grão de café) que passou, assim como você passa, por um processo de transformação.
Podemos ver o futuro numa xícara de café? Sim, claro!
Mas, de que serviria apresentar o futuro sem capacitar-nos para enfrentá-lo e vivi-lo? Seria como enviar alguém a uma viagem sem mapa e sem destino. Hoje também é o futuro.
A programação deste curso aborda os seguintes temas:

A cultura do café: Historia e lendas, importância da cultura do café no mundo.
O caminho do café: da Etiópia para o mundo.
Um pouco de história: época tribal, época otomana, expansão do café.
Cafeicultura: processos do café: cultivo, colheita, torrefação. Da semente ao grão, do grão á xícara de café. Café árabe, café brasileiro. Tipos de café.
Origem do oráculo: das folhas de chá ao café.
Leitura das folhas de chá: o chaísmo, o Taoísmo e a pratica do Zen, lendas do chá, cerimônia do chá no Japão e a importância do ritual no cotidiano. O chá na Índia. Ritual taoista com o chá.
Povos árabes e a leitura de café: o café árabe, o café armênio, o café turco: preparação e materiais a serem utilizados. Cafeomancia em diversas cidades da Europa. A cultura cigana e a cafeomancia. As leituras em Argelia, em Rusa, em Grecia, na Turquia e com os ciganos na Espanha.
Cafeomancia em Latino America: Argentina, México, Uruguay.
                     Tradição na Turquia de leitura da borra de café. As antigas magias em torno ao café.
Relação de países onde se lê a borra de café.
O café preparado na areia.

Oráculo: os oráculos e sua função.
O oráculo como terapia e orientação. Ética no trabalho.
Simbologia: o que é simbolismo, importância da simbologia desde os primórdios ate os dias atuais.
Jung: estrutura do Eu, aspectos da personalidade.
Métodos de leitura.
Buscando apenas um símbolo para mensagem.
Os cafeogramas: o qué significam? como se forman?
Divisões da xícara de café: passado, presente, futuro. Ênfases no momento atual para melhor direcionamento pessoal do futuro. Diferentes formas de ver o passado, o presente e o futuro segundo algumas tradições tribais.
Os quatro elementos e sua relação com a xícara de café.
Lendo a borra de café como os beduínos, um método tradicional de identificação e interpretação dos símbolos. O preparo do café segundo os beduínos do deserto.
Palestra introdutória ao Método Ayslaam.: em qué consiste o Método Ayslaam? qué são casas astrológicas?
Método Ayslaam de leitura da borra de café: método criado e desenvolvido por Mirta Herrera Camerini. A mandala astrológica dentro da xícara de café.
Método de identificação das idades cronológicas onde poderão ser analisadas as seguintes idades: de 0 a 23 anos, de 23 a 43 anos, de 43 a 63 anos e de 63 anos em diante. Método também desenvolvido por Mirta Herrera Camerini para á leitura da borra de café.
Método da Linha de tempo numa xícara de café: em que tempo você está hoje, a onde está direcionada a sua energia, acontecimentos de meses anteriores, que precisa ser trabalhado no presente e aspectos positivos, organização e indicação de caminho para os 3 meses seguintes. Este método também foi desenvolvido por Mirta Herrera Camerini para á leitura da borra de café.
Identificação dos pontos cardeais na xícara de café e sua relação com a vida cotidiana. Quais são as orientações para os elementos fogo, água, ar e terra.
Vidas passadas na xícara de café, como identificar. Karma e Dharma: conceitos.
O baguá pessoal e do ambiente habitual dentro da xícara de café: método criado e desenvolvido por Mirta Herrera Camerini, baseado no Feng Shui Lógico de Stella Vecchi,
Simbologia geral: objetos, figuras, números, letras, símbolos rúnicos, corpo humano, figuras geométricas entre outros. Figuras de animais: interpretação e conselho desde o ponto de vista de diferentes mitologias e da cultura indígena. Quando os espíritos planetários se manifestam na borra de café.
Conhecimento e intuição
Formas pensamento, importância do pensamento positivo.
Decretos: teoria da água do Massaru Emoto.
Trabalhando com a transformação das energias e o café: 
- Método de Desbloqueio de formas pensamentos com a borra de café: método desenvolvido por M.H. Camerini e tem como fundamento o equilíbrio dos chacras e diferentes decretos para harmonização pessoal.
                          - Ritual da prosperidade segundo a tradição tribal dos povos do deserto.

Leitura do pires. Imagens simbólicas.
Apostila e certificado.
Em todas as aulas vivencias com o café e o chá.

Curso ministrado por: Mirta Herrera Camerini (Zulma Ayslaam)
A totalidade do material apresentado é de criação e responsabilidade da professora do curso. Material protegido pela lei de Direitos Autorais. Lei 9610.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9610.htm



Duração: 6 meses (1 aula por semana)




Faça como o grão de café: transforme a sua vida em um aroma agradável e esteja presente na sua própria vida, assim como o café: todos os dias....

Mirta Herrera Camerini (Zulma Ayslaam)
Terapeuta holistica   CRTH-BR: 0361
Informações pelo e-mail: maat-ka-ra@hotmail.com ou pelo telefone: (011) 97453 0068 (TIM)
                                                                                                               (011) 975649014 (VIVO)

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

PRIMEIRA OFICINA MUNDIAL DE LEITURA DO CAFÉ DESDE MÉXICO COM EMILIO MANZANILLA

a eSCOLA INTERNACIONAL DE LEITURA DA BORRA DE CAFÉ ZULMA AYSLAAM, TEM O PRAZER DE DIVULGAR A PRIMEIRA OFICINA MUNDIAL DE IMPRESSÃO E LEITURA DOS SÍMBOLOS DEIXADOS PELO CAFÉ REALIZADO dESDE MÉXICO, DESDE O DIA 1 DE DEZEMBRO E ATÉ DIA 15, PELO O HUMANISTA INTERDISCIPLINARIO EMILIO MANZANILLA, AUTOR DO LIVRO: “HUELLAS DE CAFÉ, LECTURA DE CAFÉ Y REPENSARTE” (MARCAS DE CAFÉ, LEITURA DE CAFÉ E REAAVALIAÇÃO PESSOAL).

NESTE ENCONTRO, EMILIO, CONVIDA A TODOS OS QUE DESEJAM APRENDER OU CONHECER UM POUCO SOBRE SÍ MESMO POR MEDIO DE IMPRESIONES DEIXADAS PELA BORRA DE CAFÉ. UM MÉTODO PROPIO DE LEITURA QUE VOCÊ PODERÁ APRENDER NA ADQUISIÇÃO DO LIVRO E POSTERIOR ENVIO DO SIMBOLO DEIXADO PELO CAFÉ.

O INTERESADO PODERÁ ADQUIRIR O LIVRO QUE SERÁ ENVIADO EM PDF E A LEITURA DA IMPRESÃO DEIXADA PELO CAFÉ, POR u$ 30.AS INSCRIÇÕES DEVERÃO SER FEITAS A TRAVES DO E-MAIL: 
A FORMA DE DEPÓSITO E CONFIRMAÇÃO DO MESMO SERÁ TRATADO DIRETAMENTE COM EMILIO A TRAVÉS DO E-MAIL cafemancia@gmail.comMAIS INFORMAÇÕES Á RESPEITO DESTA OFICINA PODERÁ SER CONSULTADA NOS SEGUINTES LINKS:
A ESCOLA INTERNACIONAL DE LEITURA DA BORRA DE CAFÉ INCENTIVA E PROMOVE A TODOS OS AUTORES, ESTUDANTES E PRATICANTES DESTE ORÁCULO MILENAR, TRAZENDO A CADA PESSOA INTERESSADA DIFERENTES MÉTODOS NÃO SÓ DE LEITURA E INTERPRETAÇÃO COMO DE PREPARAÇÃO DO CAFÉ PARA SUA POSTERIOR LEITURA. NESTE LIVRO, EMILIO NOS OFERECE IMAGENS RECOLHIDAS DURANTE ANOS DE ESTUDO E EXPERIENCIA.

PARA CONHECER A ESCOLA E FICAR POR DENTRO DAS INFORMAÇÕES ENTRE NA NOSSA PÁGINA DE FACEBOOK: 
PARA CONHECER A EMILIO E ESTAR AO PAR DO SEU TRABALHO ENTRE NA SUA PÁGINA DE FACEBOOK: 
VALOR DA OFICINA: U$s 30. FORMA DE PAGAMENTO: ENTRAR EM CONTATO DIRETAMENTE COM EMILIO AO E-MAIL ANTERIORMENTE INFORMADO.
A ESCOLA INTERNACIONAL DE LEITURA DA BORRA DE CAFÉ AGRADECE A EMILIO MANZANILLA PELA OPORTUNIDADE DE PODER DIVULGAR O SEU TRABALHO.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Simbolismo da OCA numa xícara de café




No Caminho de Santiago são muitas as populações e nomes de enclaves naturais que rendem justa homenagem a esta ave, inclusive no Jogo da Oca, auspiciado pelos Templários como prova de iniciação e que era praticado pelos peregrinos.
A oca pela sua tríplice condição aérea, terrestres e aquática, simboliza a fertilidade no amor. É uma ave vinculada ao sol, e associada ao destino. A sua presença na rota de peregrinação manifesta-se pela marca que deixam as suas pisadas em forma de triple forquilha como símbolo das irmandades secretas dos canteiros, criado e financiado pelos Templários.
A pisada da Oca foi utilizada pelos Templários como elemento identificador hermético de locais de energia e talismã afugentador das energias negativas. Muitas destas marcas estão no Caminho de Santiago.
Na mitologia egípcia, as ocas ou gansos, estavam associadas com Deus Amón, símbolo do sol e da criação da vida.
Aqui nesta imagem na xícara de café, vemos o pescoço da oca mostrando-a em pleno voo, auspiciando mudanças importante bem direcionadas e com objetividade, que estão já se anunciando e que a pessoa está disposta também a fazer, sobre tudo nas suas parcerias, relacionamentos afetivos, comunicação e meio social, já que esta imagem interpretada pelo Método Ayslaam de leitura da borra de café, indica que está abarcando estes setores.
Associada ao Caminho de Santiago, mostra a peregrinagem e busca do equilíbrio espiritual que o individuo percorre no encontro de sí mesmo.


O Jogo da Oca e sua relação com o Caminho de Santiago
Quando os primeiros cristãos começam á peregrinação á Santiago , eles percebem que os habitantes do caminho têm tradições profundas e falam do caminho das ocas ou das estrelas ao qual se chega percorrendo um labirinto, caminho necessário para se renovar internamente. Esses pensamentos estavam muito arraigados nesses povos, mas na época das ordens, começam estas tradições a serem cristianizadas. Uma delas, a Ordem do Templo que a partir do século X é responsável pelos edifícios que são dotados de sincretismo cristão.
E assim estes símbolos antigos como a estrela, a concha, a pata da oca, o corvo, o lobo e o cachorro foram adotados como símbolos cristãos e incorporam-se ao simbolismo da peregrinação cristã.
Antigamente, as ocas ou gansos, eram as guardiãs da casa, avisando se viam intrusos com o ruído escandaloso que produziam.
Os gansos foram considerados o epítome da Santa Sabedoria porque se acreditava que os gansos, ocas ou ansares eram guias sagradas enviadas para aconselhar Humano.
Os gansos selvagens têm ​​rotas migratórias estacionais estáveis e definiram os chamados caminhos das ocas. Estes percursos coincidem com o Caminho de Santiago ou caminho das estrelas. Parece lógico pensar que os peregrinos seguiam as indicações naturais para guiar-se até Santiago seguindo de dia o caminho das ocas e de noite o caminho das estrelas.
Os peregrinos antigos não tinham mapas ou guias e eles se movimentavam num meio hostil marcado pela existência de vários reinos, senhores feudais , diferentes línguas, religiões e costumes, baseando a sua peregrinação na ajuda de igrejas, mosteiros e refúgios. A informação oral transmitida era em base a pontos de referencia que tinham que ser localizados e no percurso através de caminhos sinalizados por elementos astronômicos, geográficos e migratórios. Ao longo do caminho é frequente encontrar o símbolo da pata da oca. Supõe-se que era um símbolo utilizado pelos mestres construtores das igrejas e catedrais. Qual é a relação do jogo do Ganso com o Caminho de Santiago?
O jogo de ganso baseia-se numa espiral ou caracol dividido em 63 quadrados. A pata e o caracol eram símbolos dos “companheiros construtores” cujas igrejas ou catedrais mais bonitas eram as encarregadas pelos templários. Cada uma das casas em que é dividido o jogo da oca mantém uma relação com as etapas do Caminho de Santiago.
O Jogo do Ganso era memorizado e exercitado e não podia ser esquecido, tornando-se o guia de Caminho para iniciados, de modo que cada casa marcava uma etapa e seu início e final era reconhecido pelos rótulos ou sinais que deixavam os Mestres Construtores como marcas.
Os templários eras proibidos pelas suas regras, de fazer jogos de dados ou xadrez. O Jogo do Ganso não era um jogo para os Templários e sim um guia para o Caminho de Santiago e que se tornou um jogo para os não iniciados.

O tabuleiro do jogo da oca é uma projeção invertida e necessária do Disco de Phaistos, com a finalidade de que seja bem compreendido e na época que tivesse boa difusão. A interpretação dos símbolos correspondia aos iniciados e o povo jogava sem conhecer os significados.

A descoberta do Disco de Phaistos em 1908 , nas ruínas do palácio de Creta (Grécia) , abriu uma nova linha de investigação sobre as origens do jogo . O disco de Phaistos pertence ao período Minóico médio e, portanto, sua antiguidade deve estar dentro do intervalo de 1580-1700 AC.
O disco é de argila, de forma circular e aproximadamente de 16 cm de diâmetro e 2 cm de espessura. Ambos os lados do disco contém uma espiral que está dividida em 30 e 31 casas nas quais aparecem diversos desenhos entre os quais se apreciam pássaros que muito bem poderiam ser ocas.
Os hieróglifos representam:
Personagens: homens, mulheres e crianças todos nus e com cascos na cabeça.
Animais: peixes, pássaros.
Plantas: flores, espigas.
Objetos diversos: recipientes, armas, barcos ...

Origem templário do Jogo da Oca
Outra corrente de pesquisa atribui a sua origem até os Templários os quais usariam para seus momentos de ócio em Jerusalém as conchas de Naitilus ao qual lhe assinariam além do componente lúdico, um componente criptográfico que só determinados membros da Ordem eram capazes de decifrar.
A concha do “Nautilus” tem 63 espaços, que podem ser a origem do tabuleiro: 63 casas do jogo.
Os templários eram os guardiões dos Lugares Santos de Jerusalém bem como dos caminhos que conduziam á eles. Este trabalho de custódia se estendeu para o Caminho de Santiago.
O jogo da oca não era um jogo para os Templários, mas um guia de Ida e volta do caminho de Santiago. Este diretório criptografado baseava-se nos marcadores que os mestres construtores deixavam nas catedrais, castelos, monumentos, pontes, cemitérios.
O tempo tal vez tenha apagado muitos destes marcadores ou inscrições que também faziam parte do alfabeto dos templários. O Jogo do Ganso, é um mapa do Caminho criptografado de Santiago onde os templários marcavam os lugares que tinham um significado especial.
O mais provável é que o Disco de Phaistos não se corresponda nem seja a origem do jogo da oca mas talvez outros jogos conhecidos pelos templários em Terra Santa fossem o embrião sobre os quais o jogo foi desenvolvido. O importante é que fosse um jogo para que facilmente seja reconhecido e lembrado pelos iniciados.
A invenção do Jogo da Oca é anterior ao século XI, mas alcançou mas popularidade durante o reinado do espanhol Felipe II.

O mecenas italiano Francisco de Médicis, teria regalado á Felipe II um tabuleiro e dados para o jogo que pela sua facilidade de compreensão logo fez o divertimento dos cortesões substituindo inclusive o jogo de xadrez nas cortes europeias.

Seja como for e historias a parte, todos nós, somos eternos peregrinos na busca constante da nossa espiritualidade, do autoconhecimento, da verdade e da essência dos nossos valores mais profundos, mesmo que para isso muitas vezes nos perdamos no labirinto da vida.
Por isso voltando á imagem na xícara de café daquela oca ou ganso maravilhosa se mostrando em pleno voo, vamos na busca do nosso destino sendo fieis a aquilo que somos: nós mesmos.